

O processo de aprendizagem pode ser definido de forma sintética como o modo como os seres adquirem novos conhecimentos, desenvolvem competências e mudam o comportamento. Contudo, a complexidade desse processo dificilmente pode ser explicada apenas através de recortes do todo. Por outro lado, qualquer definição está, invariavelmente, impregnada de pressupostos político-ideológicos, relacionados com a visão de homem, sociedade e saber.
Outro objeto de estudo da psicologia, inclusive compartilhado com a psiquiatria, são as personalidades inadaptáveis com comportamentos desviantes, chamados de doentes mentais pela psicopatologia. Considerando a relação mente – corpo como uma unidade, como vem sendo demonstrado progressivamente desde os primórdios fundação da psicologia como ciência (distinguindo-se da filosofia), e a partir desse pressuposto básico da existência de um monismo - e não um dualismo como Descartes apregoou - este ramo do conhecimento tem seus estudos voltados a esse axioma principal. Entre outras atuações que esta ciência permite ao profissional da área, estão a explicação dos mecanismos envolvidos em determinados comportamentos, assim como preveni-los e modificá-los.
A psicologia é uma ciência considerada tanto das áreas sociais, ou humanas, como da área biomédica (por exemplo, a neuropsicologia faz parte deste espectro), assim ela é estudada tanto em métodos quantitativos como em métodos qualitativos. Estes métodos aplicam-se ao estudo dos processos psíquicos, geradores de comportamentos e vice-versa.
Os estudos clássicos em psicologia baseavam-se justamente nos comportamentos, que eram diretamente observados, que faziam com que o psicólogo inferisse um processo psíquico; porém, com os avanços das neurociências na actualidade entre os quais destaca-se a psicofarmacologia a análise de imagens do cérebro, também é possível, mesmo que rudimentarmente, estudar os processos psíquicos na sua origem.
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